sábado, 18 de março de 2017

OLIVEIRA, F. & KERR, W. E. 2000. Divisão de uma colônia de japurá (Melipona compressipes manaosensis) usando-se uma colméia e o método de Fernando Oliveira. Manaus-AM: Ministério da Ciência e Tecnologia. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. 10p.

OLIVEIRA, F. & KERR, W. E. 2000. Divisão de uma colônia de japurá (Melipona compressipes manaosensis) usando-se uma colmeia e o método de Fernando Oliveira. Manaus-AM: Ministério da Ciência e Tecnologia. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. 10p.


Confira o PDF da Publicaçãohttp://www.mediafire.com/file/podpp0n7fldf3n6/OLIVEIRA%2C_F._%26_KERR%2C_W._E._2000._Divis%C3%A3o_de_uma_col%C3%B4nia_de_japur%C3%A1_%28Melipona_compressipes_manaosensis%29_usando-se_uma_colm%C3%A9ia_e_o_m%C3%A9todo_de_Fernando_Oliveira._Manaus-AM_Minist%C3%A9rio_da_Ci%C3%AAncia_e_Tecnologia._Instituto_Nacional.pdf

No ano 2000 o trabalho escrito por Oliveira e Kerr foi amplamente divulgado e citado em muitos trabalhos acadêmicos e amplamente aplicado na Meliponicultura brasileira.

Agora, após 17 anos, alguns buraquinhos, furos redondos e esquecimentos deram origem a "coisas similares" a este método apresentado e "forças ocultas" fizeram desaparecer esta publicação nas buscas de internet.

Peço que não confundam as barrinhas e pseudônimos de outros autores ao lado do CONCEITO DESTE MÉTODO só pra pegar uma caroninha.

O correto é Colmeia e Método Fernando Oliveira, só isso! Sem barrinhas! Assim Warwick Kerr batizou essa ferramenta de revolução e desenvolvimento da Meliponicultura nacional.

Também vamos lembrar da Melgueira-X, descrita na revista Mensagem Doce http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/93/experiencia.htm.

Meus contatos:
Nas minhas andanças em campo WhatsApp é a melhor e mais rápida ferramenta de contato. Também permaneço em regiões onde não há nenhum tipo de conexão.
WhatsApp e fone: (21) 98339.7222  (tim)

E-mail: fernando-am@ig.com.br
Skp: Fernando-am10
Facebook: fernando.tapereba


Com esse mesmo método de 2000 a Meliponicultura continua crescendo nos Programas que eu participo, sem furinhos, sem lixeiras, pseudocitações, sem invenções de um modelo que é adaptação de outro, etc. 
Sugiro uma visita ao BLOG: http://criacaodeabelhassemferrao.blogspot.com.br - Aqui eu conto um pouco de historinhas da Meliponicultura.

Brasil Justo
Uma rápida memória do Instituto Iraquara


O Instituto Iraquara (Associação de Promotores da Atividade de Meliponicultura do Estado do Amazonas) foi criado em 04 de outubro de 2003, com sede em Boa Vista do Ramos e atualmente em Itapiranga - AM, inscrita no CNPJ: 06.051.025/0001-09, com o seu Estatuto Social aprovado e tendo sido reconhecida como uma Organização Não Governamental para trabalhar, desenvolver e disseminar programas de meliponicultura no Estado do Amazonas e em todo o País.
Tudo começou em 1998, as atividades do Instituto Iraquara foram iniciadas através de vários experimentos para conseguir um modelo de colméia que facilitasse o manejo, a divisão de colônias e a produção de mel. Estes estudos culminaram na elaboração de um método para divisão controlada de colônias de abelhas nativas, denominado “Divisão de uma colônia de Jupará (Melipona compressipes manaosensis) usando-se uma colméia camada método Fernando Oliveira” (OLIVEIRA, F.; KERR, W. E. 2000). A partir daí, os técnicos (Fernando Oliveira e Elizangela Cunha) do então Projeto Iraquara (que antecedeu o Instituto), realizaram 5 cursos em Manaus, com o intuito de disseminar a meliponicultura. Visto que o método adotado era ideal, optaram por implementar o programa em um município do interior do Estado do Amazonas.
Em 2001, com o apoio da Prefeitura de Boa Vista do Ramos, iniciou-se o programa de meliponicultura local com as seguintes atividades: transferência de colônias de abelhas para a colméia modelo Fernando Oliveira, capacitação das famílias meliponicultoras e fundamentalmente, assistência técnica periódica aos meliponicultores locais.
Em paralelo a estas atividades os técnicos continuaram a desenvolver seus experimentos para adaptar as colméias racionais aos métodos e procedimentos de manejo, divisão de colônias e produção de mel, chegando a definição de espaços mínimos necessários para as espécies criadas.
Em 2002, houve a primeira produção experimental de mel, para verificar a quantidade que cada espécie era capaz de produzir e testar os métodos mais apropriados de coleta do mel. Os técnicos chegaram a conclusão que o uso de uma bomba à vácuo ligada a um vidro coletor de 4 quilos era o melhor mecanismo de coleta e que uma colméia produzia em média 3 quilos de mel ao ano.
Ainda no ano de 2002, foi estabelecida uma parceria com o Governo do Estado e 5 Pólos de meliponicultura foram iniciados, são eles: Carauari, Iranduba, Manacapuru, Benjamin Constant e Tabatinga, que receberam a assessoria e planejamento de técnicos do Iraquara até o ano de 2005.
Desde 2003, o Instituto Iraquara participa da formatação de um processo junto ao Ministério da Agricultura para a construção do primeiro entreposto para mel de meliponíneos do mundo. Destaque para a parceria com a Amazon Ervas de Manaus e a Fundação Daniel Dazcal para a terceirização da então produção de mel da safra de 2005, com o uso do S.I.F (Serviço de Inspeção Federal) da Amazon Ervas.
A partir de abril de 2005, com o apoio da PETROBRAS, Programa PETROBRAS – FOME ZERO, o Instituo Iraquara forma 6 novos técnicos com destaque para a pessoa de Antonilson Oliveira Rodrigues (atualmente Diretor Presidente do Instituto) que ajuda a desenvolver o Projeto em 6 municípios que foram apoiados para a implantação de pólos de meliponicultura, são eles: Barreirinha, Parintins, Nhamundá, Urucurituba, São Sebastião do Uatumã e Urucará. As ações nestes municípios passaram por mobilização comunitária para a escolha das áreas, prospecção para o levantamento do potencial ambiental, capacitação de coordenadores, monitores e comunitários, transferência de colônias, ampliação de meliponários e divisão de colônias. Foi feito uma estimativa que ao final de 12 meses, período do projeto, o mesmo contemplaria 120 famílias e o manejo de 400 colméias, que estavam em processo de reprodução por mais 12 meses, até cada família alcançar um número mínimo de 15 colméias e a produção de mel. Neste então projeto chamado MEL DA AMAZÔNIA, o Instituto Iraquara ganha um prêmio pelo desempenho do projeto no 5° MARKETING BEST RESPONSABILIDADE SOCIAL e a MADIA MARKETING SCHOOL que confere o diploma a PETROBRAS pelo desempenho do Projeto MEL DA AMAZÔNIA ao final de 2006.
Em 2007, com a articulação da RTS (Rede de Tecnologia Social), o Iraquara implementou pólos de meliponicultura nos seguintes municípios: Anorí, Berurí, Codajás, Silves e Itapiranga, com acompanhamento técnico garantido até junho de 2008. Em paralelo a todas as atividades anteriores o Instituto Iraquara sempre trabalhou junto ao Ministério da Agricultura para adquirir o S.I.F (Serviço de Inspeção Federal) e o Registro para a venda do mel de abelhas nativas sem ferrão no Brasil, vale destacar que no início do ano de 2009, depois de muita luta o Instituto Iraquara em parceria com a Amazon Ervas conseguiu o primeiro Registro de mel de abelhas nativas sem ferrão do mundo, onde na ocasião foi vendida uma tonelada e meia de mel para comemorar este grande sonho realizado.
Atualmente o Iraquara está sem entreposto e não possui mais o S.I.F, apesar disso ele continua trabalhando dentro de um planejamento estratégico que tem como missão implementar e apoiar novos pólos de meliponicultura no Estado do Amazonas e em todo o País, garantindo a preservação ambiental, trabalho e renda para as atuais e futuras gerações de famílias meliponicultoras.
Vale ressaltar que os trabalhos do Instituto Iraquara repercutiram por todo Brasil e em outros países, onde o interesse por conhecer e trabalhar o modelo de trabalho da Instituição é o principal objetivo das organizações interessadas. E muitas organizações já executam atividades formatadas (o que chamamos de padrão Iraquara) inclusive o Instituto Socioambiental (ISA) que desenvolve um trabalho com as abelhas no Parque Nacional do Xingu e o Projeto PEABIRU no estado do Amapá e Pará e muitas outras organizações que trabalham a meliponicultura.
Texto na página do Instituto Brasil Justo.